21/09/2011

Histórias Íntimas



Da autora Mary del Priore
 Uma historiadora brasileira renomada, conhecida por criar excelentes narrativas a partir de eventos históricos. Ela já lançou mais de 20 livros, tendo diversas obras premiadas, como História das Mulheres no Brasil e História da Vida Privada, que foram premiados com um Jabuti. Histórias Íntimas é o resultado de uma ampla pesquisa que durou mais de dez anos. O resultado obtido também foi utilizado em outras publicações sobre esse tema. Mary também é professora e dá aulas em diversas universidades.

Eu estou lendo e recomendo
 muito interessante 


“Histórias Íntimas – Sexualidade e erotismo na história do Brasil” é uma obra publicada no Brasil pela Editora Planeta, da historiadora Mary del Priore e mostra a história da sexualidade em nosso país. Ela expõe de maneira clara e com muito bom-humor os estudos sobre algumas práticas e costumes do povo brasileiro através de cinco séculos de história.
Ela começa mostrando como as mulheres, ainda na época que nosso território era conhecido como Terra de Santa Cruz, eram compelidas a ficar feias e os homens precisavam evitar dormir de costas, pois as altas temperaturas na lombar podia estimular a região sexual.
Naquela época também não existia privacidade, já que raramente um cômodo era trancado, e os locais onde se conseguia maior privacidade era atrás de moitas e arbustos.
A autora vai desvendando em suas pesquisas como a concepção de intimidade assim como o sexo foram se transformando através da história. Essas pesquisas sempre tem como parte eventos políticos, culturais e econômicos. Você vai perceber lendo o livro como este tema tabu passou a ser bastante abordado na era pós-moderna.
Mary vai narrando de maneira delicada e sedutora, desnudando minuciosamente suas escolhas, costumes e práticas de cada período histórico, e mostra como a soma cultural destes períodos produziu a vida contemporânea, revelando sua ânsia pela sexualidade.
Mary vai apresentando uma sequência histórica que começa nos séculos XVII e XVIII onde a mulher era um símbolo do pecado e do mal perante a igreja, muito por causa dos mistérios do corpo feminino que era visto como algo indecente e maculado. No século XIX chegou a vez da infidelidade e adultério que era privilégio dos homens nobres. As mulheres ficavam passivas diante desse comportamento masculino.

Este artigo foi retirado de http://www.artigos.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário